quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Anticristão.


                                                          Série reflexões


A obra "anticristo" de Nietzcshe, segundo especialistas deveria se chamar anticristão. Pois é na verdade um ensaio de uma crítica velada do cristianismo. Mas nessa obra ele também gira sua metralhadora contra o budismo, ainda que com palavras mais suaves.

Ele atribui ao cristianismo e ao budismo a alcunha de religiões da décadence. Com a diferença de que o budismo não promete mas cumpre, enquanto o cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada.

Sou honesto quando digo que tento mas não consigo tirar a razão do bigodudo quando ele diz que: "os cristãos(...) colocaram de uma vez por todas a si mesmo, a comunidade, os bons e justos de um lado, do lado da verdade - e o resto, o "mundo", do outro... Essa foi a espécie mais fatal de mania de grandeza que até agora existiu sobre a terra: uns pequenos abortos de corolas e mentirosos começam a reivindicar para si os conceitos "Deus", "verdade", "luz", "espírito", "amor", "sabedoria", "vida", como se fossem sinônimos de si, para com isso delimitar o "mundo" contra si;..." 

Até que ponto ele estava certo ainda não sei. Mas vamos refletir! 

Um comentário:

  1. Olá Donizete,

    Nietzcshe não é o único, mas é apenas mais um que em seus escritos joga todos os cristãos no mesmo "saco".

    O grande problema de nossos dias é que os ensinamentos de Cristo estão completamente distorcidos, e muitos desses "entendidos" como Nietzcshe acha que sabe tudo sobre o que está falando. Se soubesse não ficaria atribuindo a Cristão esses erros crassos de modo de pensar. Certamente com sua "magnifica" visão de mundo deveria saber que isso são ensinamento de pessoas que tem a mente tão fechada como a dele.

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