domingo, 7 de abril de 2013

Feliciano, a Geni do Brasil.


Foto: Feliciano, a Geni do Brasil.

Onde quer que vá, o Pastor e deputado federal Marco Feliciano é assediado por grupos de manifestantes ligados ao movimento homossexual, que exige sua renúncia ou expulsão da presidência da comissão dos direitos humanos.

Aqui ele representa a Geni da primeira parte da canção do Chico, que em função do seu estilo de vida ideologicamente diferente é humilhada e escorraçada pela sociedade com os dizeres:

Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!

Mas nem tudo é deserto na vida do hostilizado Pastor-político. Pois eis que surge no horizonte, grupos organizados pela nada insignificante ala evangélica, que já ventila a possibilidade de sua candidatura à presidência da república. Estes, mesmo sabendo ser esse patamar político um Zepelim que traz em seu interior uma conspiração contra alguns de seus princípios, pois ali nem sempre se faz o que se almeja, mesmo assim ele seria a solução dos problemas relacionados à defesa de sua tábua de valores morais. Por isso gritam em altas vozes: 

Vai com ele, vai Geni!
Vai com ele, vai Geni!
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
Você dá pra qualquer um!
Bendita Geni!

Mas caro Feliciano. Renuncia de vez! E não atente para a proposta de seus pares. Pois esses mais do que ninguém, representa a sociedade hipócrita que no mínimo descuido seu, também ira te escorraçar, não considerando que você passou a noite toda dando pro comandante do Zepelim gigante.


Série reflexões


Onde quer que vá, o Pastor e deputado federal Marco Feliciano é assediado por grupos de manifestantes ligados ao movimento homossexual, que exige sua renúncia ou expulsão da presidência da comissão dos direitos humanos.

Aqui ele representa a Geni da primeira parte da canção do Chico, que em função do seu estilo de vida ideologicamente diferente é humilhada e escorraçada pela sociedade com os dizeres:

Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!

Mas nem tudo é deserto na vida do hostilizado Pastor-político. Pois eis que surge no horizonte, grupos organizados pela nada insignificante ala evangélica, que já ventila a possibilidade de sua candidatura à presidência da república. Estes, mesmo sabendo ser esse patamar político um Zepelim que traz em seu interior uma conspiração contra alguns de seus princípios, pois ali nem sempre se faz o que se almeja, mesmo assim ele seria a solução dos problemas relacionados à defesa de sua tábua de valores morais. Por isso gritam em altas vozes: 

Vai com ele, vai Geni!
Vai com ele, vai Geni!
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
Você dá pra qualquer um!
Bendita Geni!

Mas caro Feliciano. Renuncia de vez! E não atente para a proposta de seus pares. Pois esses mais do que ninguém, representa a sociedade hipócrita que no mínimo descuido seu, também ira te escorraçar, não considerando que você passou a noite toda dando pro comandante do Zepelim gigante.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Filhos de Francisco



Foto: Filhos de Francisco

Francisco nasceu em 1181 na cidade de Assis, Itália. Seu pai era um próspero e rico comerciante da roupas e tecidos.

Renunciou toda a sua riqueza e viveu como pregador itinerante. Mas quando não estava viajando em missões passava seus dias em um mosteiro em meditação.

Revigorou o espiritualidade católica com seu trabalho. Sendo o responsável pela fundação da ordem mendicante dos Frades menores, o que mais tarde veio a se chamar de franciscanos.

Uma de suas atitudes mais mencionadas pelos seus biógrafos foi o beijo dado em um leproso jorrando sangue pelos poros. 

Depois de sua conversão não pensava em outra coisa, senão orar e agir em prol dos necessitados. Sua oração, “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz” ficou registrada em seus anais figurando como parte da liturgia do culto católico.

Até o momento o novo Papa não explicou a razão de preferir ser chamado de Francisco. 

Estaria ele disposto a externar sua visão para além da Europa, voltando sua atenção para o sub-mundo, onde vive cerca de 60% dos católicos que anseiam por uma teologia mais interativa, que participe e responda às suas necessidades emergenciais?

Estaria ele decidido a calçar as sandálias de Pedro não apenas como uma metáfora daquilo que representa sua missão, (calçar sandálias na cultura judaica é sinal de serviço) ou de assumir de fato, livre do simbolismo inerente, sua disposição em sujá-la em solo africano e sul americano? 

Se ele conseguirá promover as mudanças tão almejadas sobretudo pela geração emergente, somente o tempo nos dará a resposta. Mas a escolha do nome Francisco já é um indicador que suas propostas e visão de mundo não serão clichês.

A célebre frase do Santo católico “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado, e sabedoria para distinguir uma coisa da outra...” deve ter inspirado o argentino nesse início de mandato papal.

Mas esperamos que ele seja ainda mais ousado que isso.   Série reflexões.

Francisco nasceu em 1181 na cidade de Assis, Itália. Seu pai era um próspero e rico comerciante da roupas e tecidos.

Renunciou toda a sua riqueza e viveu como pregador itinerante. Mas quando não estava viajando em missões passava seus dias em um mosteiro em meditação.

Revigorou o espiritualidade católica com seu trabalho. Sendo o responsável pela fundação da ordem mendicante dos Frades menores, o que mais tarde veio a se chamar de franciscanos.

Uma de suas atitudes mais mencionadas pelos seus biógrafos foi o beijo dado em um leproso jorrando sangue pelos poros.

Depois de sua conversão não pensava em outra coisa, senão orar e agir em prol dos necessitados. Sua oração, “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz” ficou registrada em seus anais figurando como parte da liturgia do culto católico.

Até o momento o novo Papa não explicou a razão de preferir ser chamado de Francisco.

Estaria ele disposto a externar sua visão para além da Europa, voltando sua atenção para o sub-mundo, onde vive cerca de 60% dos católicos que anseiam por uma teologia mais interativa, que participe e responda às suas necessidades emergenciais?

Estaria ele decidido a calçar as sandálias de Pedro não apenas como uma metáfora daquilo que representa sua missão, (calçar sandálias na cultura judaica é sinal de serviço) ou de assumir de fato, livre do simbolismo inerente, sua disposição em sujá-la em solo africano e sul americano?

Se ele conseguirá promover as mudanças tão almejadas sobretudo pela geração emergente, somente o tempo nos dará a resposta. Mas a escolha do nome Francisco já é um indicador que suas propostas e visão de mundo não serão clichês.

A célebre frase do Santo católico “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado, e sabedoria para distinguir uma coisa da outra...” deve ter inspirado o argentino nesse início de mandato papal.

Mas esperamos que ele seja ainda mais ousado que isso.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Argumentação em círculos


Foto: Argumentação em círculos

Os judeus acusam o inimigo em parceria com os cristãos de reduzirem a importância de suas escrituras, atribuindo-lhes a alcunha de "Antigo Testamento". 

Um islamita Xiita atribui à obra de Satanás a deturpação de valores expressos no Alcorão.

O cristão fundamentalista, quando se esquece da capacidade investigativa do ser humano, que a rigor coloca em cheque algumas "verdades" da Bíblia, faz o mesmo.

As três tradições, no objetivo de defender a infalibilidade de suas escrituras recorrem a um método falho de apologética, a argumentação circular.

Argumentar em círculos consiste em comprovar a tese da infalibilidade de suas escrituras fazendo uso da própria escritura, cuja validade e autoridade é o objeto de discussão provocado por uma tese contrária.

Dizer que a Bíblia é a "palavra de Deus" porque a Bíblia diz ser a "palavra de Deus", é sair do nada em direção a lugar nenhum em termos de argumentação. E pior... vicia... 


Série reflexões


Os judeus acusam o inimigo em parceria com os cristãos de reduzirem a importância de suas escrituras, atribuindo-lhes a alcunha de "Antigo Testamento". 

Um islamita Xiita atribui à obra de Satanás a deturpação de valores expressos no Alcorão.

O cristão fundamentalista, quando se esquece da capacidade investigativa do ser humano, que a rigor coloca em cheque algumas "verdades" da Bíblia, faz o mesmo.

As três tradições, no objetivo de defender a infalibilidade de suas escrituras recorrem a um método falho de apologética, a argumentação circular.

Argumentar em círculos consiste em comprovar a tese da infalibilidade de suas escrituras fazendo uso da própria escritura, cuja validade e autoridade é o objeto de discussão provocado por uma tese contrária.

Dizer que a Bíblia é a "palavra de Deus" porque a Bíblia diz ser a "palavra de Deus", é sair do nada em direção a lugar nenhum em termos de argumentação. E pior... vicia...